domingo, 6 de novembro de 2005

Que sirva de lição - II

Retirei do sítio do "Clube de Jornalistas" estes dois exemplos de "Jornalismo de referência":










sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Que sirva de lição

Mais que falar de erros, enganos, do que se deve ou não fazer num jornal, como proceder, etc., o importante é mostrar exemplos concretos.

A fonte é o “Blasfémias”, mas vi no “Ponto Media”: «O QUE PODE acontecer num jornal quando, para ilustrar um artigo sobre um dissidente chinês, se resolvem pôr uns caracteres chineses, sem se conhecer exactamente o seu significado…»

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Sobre o ciberjornalismo*

Helder Bastos na revista Prisma.com:«A proliferação de publicações online conduziu paulatinamente à emergência de um novo género de jornalismo, o jornalismo digital ou ciberjornalismo, distinguível do tradicional por características essenciais como a multimedialidade, a hipertextualidade e a interactividade».

O resto do artigo (em PDF) pode ser lido aqui.

*Via JornalismoPortoRádio

segunda-feira, 31 de outubro de 2005

A Internet e o Jornalismo

A Internet está a criar novas formas de jornalismo e novos jornalistas. Este novo medium está a alterar o modo de acesso à informação pelos utilizadores, o modelo de comunicação tradicional, a economia mundial, as empresas de comunicação e o próprio perfil do jornalista.

A Internet incentiva a convergência de meios, abrindo novas possibilidades aos media tradicionais. A imagem em movimento já não é exclusiva do cinema ou da televisão, assim como o áudio não é exclusivo da rádio, nem as fotografias dos jornais. Qualquer medium pode utilizar suportes que até agora eram exclusivos de outro.

A tecnologia é amiga do ciberjornalista. As máquinas necessárias ao desempenho da função são, agora, mais reduzidas e leves do que nunca e as funções que desempenham pareceriam coisa de ficção cientifica há pouco mais de meia dúzia de anos. Um exemplo: há vários modelos de telemóveis (de segunda e terceira geração) que permitem que se tire fotografias com uma qualidade bastante aceitável para publicação online ou em papel, podem gravar som e converte-lo em ficheiros de áudio digital, e podem enviar os ficheiros adquiridos em reportagem para publicação imediata na página online do seu órgão de comunicação social. O vídeo capturado com telemóveis ainda tem algumas limitações para televisão – o que com o tempo será ultrapassado - mas para publicação na Internet já possuem uma qualidade de imagem aceitável.

Mais do que nunca o profissional do jornalismo terá de ter capacidade multimedia. Ou seja, terá de saber lidar não só com a escrita, mas também, e ao mesmo tempo, com o som e a imagem (fotos e/ou vídeo).

Leituras:
Martín, María Teresa Sandoval - Los periodistas en el entorno digital:hacia el periodista multimedia
Perez, Arturo Merayo - La Nueva Sociedad De La Información: Tendencias, Riesgos Y Soluciones

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Interactividade: desejável ou perigosa para o jornalista?

O jornalismo digital (ciberjornalismo ou jornalismo online) possui características que o diferenciam de outros tipos de jornalismo, sendo que uma delas é a maior interactividade que pode existir entre o jornalista e o leitor.

Se, através da Internet, uma notícia pode ser disponibilizada imediatamente - nos jornais só no dia seguinte, nas televisões e na rádio nos espaços informativos - as reacções dos leitores também são mais imediatas e isto pode afectar a forma como o jornalista encara os factos. A recolha e a verificação dos elementos poderá ser substituída pela preocupação de agradar aos leitores.

A interactividade entre jornalistas e leitores poderá beneficiar a produção jornalística, mas mais interactividade implica mais responsabilidade aos profissionais da comunicação social, pois terão de fazer uma maior triagem das fontes anónimas e efectuar investigações mais aprofundadas.