A Internet está a criar novas formas de jornalismo e novos jornalistas. Este novo medium está a alterar o modo de acesso à informação pelos utilizadores, o modelo de comunicação tradicional, a economia mundial, as empresas de comunicação e o próprio perfil do jornalista.
A Internet incentiva a convergência de meios, abrindo novas possibilidades aos media tradicionais. A imagem em movimento já não é exclusiva do cinema ou da televisão, assim como o áudio não é exclusivo da rádio, nem as fotografias dos jornais. Qualquer medium pode utilizar suportes que até agora eram exclusivos de outro.
A tecnologia é amiga do ciberjornalista. As máquinas necessárias ao desempenho da função são, agora, mais reduzidas e leves do que nunca e as funções que desempenham pareceriam coisa de ficção cientifica há pouco mais de meia dúzia de anos. Um exemplo: há vários modelos de telemóveis (de segunda e terceira geração) que permitem que se tire fotografias com uma qualidade bastante aceitável para publicação online ou em papel, podem gravar som e converte-lo em ficheiros de áudio digital, e podem enviar os ficheiros adquiridos em reportagem para publicação imediata na página online do seu órgão de comunicação social. O vídeo capturado com telemóveis ainda tem algumas limitações para televisão – o que com o tempo será ultrapassado - mas para publicação na Internet já possuem uma qualidade de imagem aceitável.